Boa dia, Boa tarde ou Boa noite!
Eu li o livro " Eu controlo como me sinto" da Claudia Feitosa-Santana e vim compartilhar algumas partes que eu gostei do livro
Partes do livro:
"...Uma das melhores coisas da língua portuguesa é diferenciar o verbo ser do verbo estar . E é nessa diferença que reside nossa primeira lição: não somos nada, mas, sim, estamos alguma coisa. Isso significa que não somos alegres ou tristes, mas estamos alegres ou tristes. Não somos fracassados ou bem-sucedidos, mas estamos fracassados ou bem-sucedidos. Ora, se nós estamos, e não somos, isso quer dizer que podemos modificar nosso estado, o que abre portas. Muito do que acreditamos “ser” nossos sentimentos na verdade não passa de um estado passageiro..."
"...mesmo que o outro tenha agido de uma maneira condenatória e criminosa, se você não assumir o controle pelo que sente, acaba se tornando dependente dele – e esse é o pior caminho. As pessoas devem responder por suas atitudes e ações, mas você pode tomar as rédeas de como lida com elas. Na maior parte das vezes, inclusive, você enfrentará situações mais cotidianas, como o término de um relacionamento, uma demissão, um conflito com um amigo. É muito importante ser responsável pelo que sente, pois aí o controle passa a ser seu. Você pode, por exemplo, se dedicar a atividades e pessoas que o fazem se sentir melhor. Com tempo e ajuda, pode se recuperar do mal que lhe fizeram e seguir com a sua vida. Você é fonte de sua própria potência..."
"...Quanto mais específico você for ao nomear o que sente, melhor para você. Pense num artista que trabalha com uma paleta de cores bastante diversa há muitos anos. Provavelmente ele tem nomes para os diferentes tons de uma cor, como índigo, cobalto, marinho ou céu para se referir aos diferentes azuis. O mesmo funciona para a tristeza, que tem uma gama de variações, como desânimo, ansiedade, angústia, depressão, saudade. Quanto mais específico você for, maior será a sua compreensão e, logo, ficará mais claro o que fazer para se sentir melhor. Ter acurácia para identificar os seus sentimentos pode, inclusive, reduzir a dor, porque não saber exatamente o que sentimos gera mais sofrimento. Isso acontece porquenosso cérebro não sabe lidar com dúvidas ..."
"... Depois de conseguir entender o que sentimos, podemos reinterpretar nossos sentimentos, ajudando a mudança de comportamento. Uma vez que você identificou o tipo de sentimento que aflora diante da pessoa irritante, precisa se esforçar para reinterpretá-lo e se tornar responsável pelo que sente. "..." Assim, a primeira mudança que gera um bom resultado, em que você age de maneira mais adequada, deve ser repetida, e repetida, e repetida, e repetida… E por que precisamos repetir tanto? Quando agimos de modo descontrolado, primeiro vem o alívio, depois, a vergonha ou o arrependimento. Como o alívio é a primeira reação, o cérebro vai querer apostar nela de novo. Conclusão? Você vai fazer tudo igual – ou seja, vai novamente agir de maneira vergonhosa com a pessoa irritante para sentir a satisfação do alívio. Por isso, se você quebrar o padrão e produzir um novo comportamento que também é satisfatório, seu cérebro aprenderá a apostar melhor. Continue repetindo o padrão novo até cristalizá-lo em um novo comportamento. Imagino que você já deve ter percebido o problema dessa equação. Nós somos mestres em repetir os mesmos erros, e redefinir nosso comportamento dá trabalho. Para mim, para você, para todo mundo! É preciso muita atenção para prever os momentos que disparam gatilhos, porque, uma vez acionados, será muito difícil – ou quase impossível – agir de outra forma. E, quando você parar para pensar, a situação já terá passado e só restará mitigar os danos. Precisamos, portanto, repetir os acertos até que eles se tornem automáticos..."
Considerações:
Os ensinamentos desse livro me ajudaram. Neste momento eu estou passando por um momento difícil e quando li esse livro eu estava mal. Ter parado para identificar quais sentimentos eu estava sentindo e descobrir os motivos que estavam me fazendo sentir desse jeito foi bem esclarecedor. E como a autora escreveu, esse sentimento não vai durar para sempre, neste momento eu estou mal, mas essa situação vai passar. Até aí meu coração estava mais leve, depois eu tentei focar nas coisas boas desse momento, pois tem coisas boas neste momento que eu posso ser grata por. Com esse exercício eu consegui me sentir bem novamente e eu pude dormir em paz. Eu sou muito grata por esse livro e eu recomendo ele.
